Nesta sexta-feira, 28, foi divulgado um vídeo sobre a manifestação que ocorreu no sábado passado na porta da boate The Society pedindo explicações para o empresário André Almada sobre a reunião feita com o candidato favorito nas pesquisas eleitorais na disputa da prefeitura de São Paulo e empresários LGBTs dentro da casa noturna.
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No vídeo, militantes questionam perguntas não respondidas e abrem uma discussão que está quente nas redes sociais: o voto contra a homofobia. Celso Russomanno é claramente apoiado por setores – principalmente líderes da Igreja Universal – que são contra os direitos civis dos gays.
O grupo Todos Contra a Homofobia, a Lesbofobia e a Transfobia também divulgou esta semana um vídeo com LGBTs e simpatizantes da causa, proclamando a importância de votar em candidatos não homofóbicos e em partidos que não tenham coligações com religiosos fundamentalistas. Esta é uma questão vital, até porque têm partidos considerados progressistas mas que fez alianças com bancadas da intolerância. Isto acaba prejudicando a intenção de votos dos LGBTs que não querem nem indiretamente eleger algum homofóbico.
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Uma cartilha escrita de dezembro de 2011 a fevereiro de 2012 e foi feita pelo grupo LGBT Brasil – que atua tanto no Orkut como no Facebook – indica referências e pesquisas de como tentar fazer com que seu voto seja não acabe sendo uma possível cilada. Clique aqui.
E contra a homofobia, esta sendo organizada uma marcha neste sábado, 29, intitulada “Caminhada Pelo Voto Contra a Homofobia”. A concentração é às 14h em frente ao Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Na página que convoca a caminhada diz: “Vamos ocupar a Avenida Paulista para conscientizar a sociedade sobre a importância de eleger representantes compromissados com o combate à discriminação e o respeito à diversidade. São Paulo está entre as regiões que mais registraram casos de violência contra LGBT, liderando as ocorrências do disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República e ocupando os primeiros lugares no ranking de mortes contabilizadas pelo Grupo Gay Da Bahia (GGB)”.