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O vídeo postado no dia 22 de fevereiro no YouTube mostra imagens de uma lésbica indo ao banheiro feminino e sendo barrada pelo segurança com violência. Segundo a descrição na rede social: “por volta das 0h, no Carnaval de rua de Brasília, ao tentar usar o banheiro feminino de um shopping (Centro Empresarial São Francisco 102/3 Sul), o segurança me barrou e me agrediu dizendo que eu não poderia entra no banheiro feminino porque, segundo ele, eu era um menino. Enfiou a mão no meu peito me empurrando e chamou reforço. Em nenhum momento, ele me deixou esclarecer o mal entendido”.
Recentemente, tivemos o caso do(a) cartunista Laerte Coutinho/Sonia Cateruni que foi advertido(a) pelo gerente de um restaurante por ter usado o banheiro feminino. Laerte/Sonia se denomina travesti. E as críticas desse episódio se dirigiam sobre a adequação – seja do entendimento ou da superação – das questões sobre as diferenças entre sexo biológico (macho/intersexo/fêmea) e expressão de gênero (masculino/andrógeno/feminino).
No caso da lésbica barrada no banheiro temos um outro elemento que entra no embate de forma explícita, dessa vez sobre expressão de gênero, sexo biológico e também orientação sexual (heterossexual/bissexual/homossexual).
E mesmo com algumas meninas gritando que ela é menina, o segurança insiste em ser agressivo, como se o fato da lésbica ser masculina fosse para ele uma ofensa. Mas ofensa mesmo parece ser a de que para certos segmentos de gays, lésbicas, travestis e transexuais não existe banheiro apropriado.