Foi também nesta mesma época que a Folha fez uma capa histórica com uma foto do comício pró democracia na Praça da Sé, em São Paulo. Nesta quinta-feira, 25, o jornal volta a fazer uma página histórica. Os cartunistas da casa se uniram e fizeram um grande beijaço em protesto ao estado – lamentável – que se encontra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. O beijaço, iniciado por artistas que se engajaram na causa, é um dos símbolos dos que não concordam com o que está acontecendo e é também um sinal de amor contra o ódio velado que reina hoje nesta Comissão.
À noite, o cartunista Laerte, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e líderes de movimentos negros, LGBT e sociais se reuniram na praça Roosevelt para uma sessão extraordinária de como deveria funcionar uma legítima comissão dos direitos humanos. Já que atualmente o Congresso não é do povo, a praça sempre será, como afirmou o poeta Castro Alves.
– Eu sou negro…
– Eu sou idosa…
– Eu sou mulher, feminista…
– Eu sou gay e do candomblé…
– Eu sou artista de rua…
Muitas vozes se levantaram, as que estão mudas hoje no planalto central do país foram ouvidas no planalto de São Paulo. Todas muito tocantes e necessárias, mas teve uma que pessoalmente me chamou atenção.
– Eu sou um cidadão comum e eu venho aqui como cidadão comum, não faço parte de nenhum partido nem de nenhum movimento social. Mas eu vim aqui porque entendi que o cidadão comum também pode ajudar a mudar as coisas, que ele deve e pode protestar e se levantar contra o estado das coisas.
Neste momento veio à mente minha amiga: “a cidadania não é algo dado, é algo conquistado”.
]]>O vídeo abaixo é de arrepiar (de alegria para os defensores dos direitos humanos e de horror para os fundamentalistas). Aos gritos de “liberdade”, o Uruguai tornou-se um país ainda mais livre.
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Enquanto isso, no Brasil…
No mesmo período, o advogado Paulo Iotti, autor do livro Manual da Homoafetividade, elaborou em nome do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e da ARPEN-RJ (Associação dos Registradores Naturais do Estado do Rio de Janeiro), a pedido do mandato do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), requerendo ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que elabore ato regulamentar que determine a todos os cartórios de registro civil do país a aceitarem pedidos de conversão de união estável homoafetiva em casamento civil e de casamento civil homoafetivo direto, sem necessidade de prévia união estável.
Paulo explica: “Em síntese, a tese é a seguinte, considerando que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu o direito de casais homoafetivos à união estável tem ‘força de lei’ (efeito vinculante e eficácia ‘erga omnes’) e que uma das consequências lógicas desta decisão é a possibilidade de conversão de união estável homoafetiva em casamento civil (pois, na parte vinculante, determinou-se que a esta sejam garantidas as mesmas “consequências” da união estável heteroafetiva e uma de tais consequências é a possibilidade de conversão em casamento civil), o reconhecimento da possibilidade da conversão torna-se obrigatório e, portanto, pode ser regulamentado na esfera administrativa (e não “legislativa”, no sentido estrito do termo).
E conclui: “Assim, sendo obrigatório reconhecer o direito à conversão da união estável homoafetiva em casamento civil, tem-se por igualmente obrigatório reconhecer o direito ao casamento civil homoafetivo direto, sem necessidade de prévia conversão, por ser absolutamente incompreensível e inexplicável juridicamente o casal poder se casar via conversão e não poder se casar de forma direta (pois isso, na prática, geraria uma exigência de uma espécie de “estágio probatório” da união homoafetiva para ela poder ser ‘merecedora’ do casamento civil, algo que não se exige de uniões heteroafetivas, o que afronta o princípio da igualdade, pela arbitrariedade de tal diferenciação, bem como o princípio da dignidade da pessoa humana, por claramente denotar que a homoafetiva só seria ‘digna’ do casamento civil se previamente identificada como união estável, passando por estágio probatório’ que não se exige da heteroafetiva).
Enfim, o casamento igualitário no país, com grandes dificuldades de discussão e aprovação em um Congresso com fortes bases conservadoras, encontrou no Judiciário seu mais forte aliado.
]]>A notícia causou celeuma entre os intolerantes de toda ordem. Como só 338, heterossexuais morrem muito mais, ruminaram pelas redes sociais. Para além da burrice de que não importa se morrem um ou mil, o assassinato é um ato abjeto seja com quem for, tem um grande detalhe: não se morre por ser ou aparentar ser hétero.
Laerte sempre brilhante desenhou a situação com precisão
Mas contra a intolerância não há racionalidade ou argumentos que consigam derrubar a sua (i)lógica.
E o ódio continuou a argumentar de má fé, até que o comediante Danilo Gentili resolveu se colocar como arauto do suposto politicamente incorreto e em seu Twitter escreveu 140 caracteres de algo que ele gostaria de acreditar ser engraçado.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) acabou “batendo boca” com ele e no final divulgou um texto sobre todo o episódio que vale leitura.
Gentili é de uma turma recente de comediantes que se pretende libertária ao afrontar o politicamente correto. A ideologia, que surge com a esquerda norte-americana e os chamados “New Studies”, colocou em um primeiro momento, através de novos termos como, por exemplo, afrodescendente, tirar certas conotações preconceituosas contra as minorias, isto é, fazer correções pelas opressões que grupos minoritários sofreram.
Numa certa inversão de valores feita pela má fé dos intolerantes e também por um excesso de zelo (e autoritarismo?) dos grupos que colocaram os termos politicamente corretos na mídia e na língua do mundo, eles logo ganharam uma certa antipatia pública. Ficou legalzinho ser politicamente incorreto. Estava ali, naquelas palavras que pretendiam não ofender outras pessoas, uma afronta à “liberdade de expressão”, seja lá o que isto quer dizer.
Criou-se então uma falsa dicotomia, de um lado a liberdade de expressão e de outro o politicamente correto. Mas o que é curioso é que esta tal “liberdade de expressão” é apenas e simplesmente o direito de detonar as minorias. Os poderosos, as grandes corporações (muitas vezes patrocinadores destes comediantes), o status quo vigente nunca é questionado, e se raramente o é, é bem superficialmente como perfumaria. Isto é, a anarquia e a liberdade não passam de algo fake, marketing.
Um exemplo claro disto é Rafinha Bastos, da mesma trupe de Gentili. Tudo ia bem ao reverenciar estupro de mulher feia, mas no momento que o desavisado mexeu com a cantora Wanessa, casada e ligada a pessoas poderosas, recebeu o recado explícito até onde ia sua tal “liberdade”, sendo demitido de um programa e hoje meio fadado ao ostracismo. Gentili sabe bem – até através do exemplo de Bastos – da fina linha estreita da tal liberdade e da suposta posição libertária que tenta vender aos seus súditos.
No fundo, seu humor libertário é o mais aprisionado de todos e ligado ao pior do conservadorismo do país.
***
Enquanto Gentili ri dos mortos, eu choro pelos vivos:
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]]>Art. 3º – Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Se a OMS (Organização Mundial da Saúde) já despatologizou a homossexualidade desde 1990, o que se pretende este PDL? Mais do que propor uma cura aos gays, a ideia é voltar a ter um discurso de preconceito que, mesmo com o aval científico contrário a esta ideia, ainda insiste em ver os homossexuais como perversos, doentes e com desvios de todas as ordens. Aliás, é criar um aval científico contra os LGBTs.
Um olhar mais atento logo percebemos que o projeto – utilizando a falácia de liberdade individual de “psicológos” que se veem impedidos de curar gays por causa desta resolução – tem o mais puro caráter autoritário como é de se esperar por quem está por trás disto. Quem coloca este projeto como algo urgente e importante a ser discutido é a bancada fundamentalista, sempre contrária aos direitos dos homossexuais. Campos é pastor e chefe desta falange no Congresso, que na audiência desta semana ainda teve uma forte presença de muitos pastores como Silas Malafaia e Marcos Feliciano, este também deputado federal (PSC-SP).
O grau de pedantismo destes senhores é tão grande e suas argumentações são contraditórias. Eles querem interferir em uma decisão de um conselho que tem autonomia e que foi uma resolução tomada não por um grupo, mas um colegiado de órgãos ligados ao exercício da psicologia. Com certeza, eles detestariam que existisse um PDC que, por exemplo, proibisse o dízimo que tanto sustenta suas igrejas. Ou ainda, que não pudessem mais falar em suas igrejas o nome de Deus, pois fere o direito ou a liberdade individual daqueles que não acreditam em Deus – dentro do pensamento estafúrdio utilizado por estes fundamentalistas. Esta intromissão de uma área a outra mostra como esta bancada é perigosa e não respeita limites entre ciência e religião.
Pois sabemos que em muitas destas igrejas são oferecidos processos de cura de homossexuais e promovem estas terapias de conversão sem a menor culpa, mesmo que cientificamente elas já terem sido provadas como ineficazes. A psicologia e os cientistas nunca foram nestas igrejas criar caso, até porque se tem pessoas que acreditam que esta cura possa acontecer por milagre e força de Deus, que o faça, está aí a liberdade individual.
Mas o obscurantismo destes senhores não percebe o quanto esta ação deles no fundo mostra a sua própria falta de fé. Não basta a fé, que eles “acreditam” ser capaz de curar os gays – já que em suas igrejas fazem estes processos de reversão com os que não são héteros -, é preciso da ciência, eles precisam da ciência. Eles querem o aval da ciência contra os gays pois a fé deles é pequena, falha, tacanha. Não é suficiente para o ódio contra os homossexuais que eles trazem dentro deles. Nem Freud, Jung, Klein, Lacan, Reich explicam, ou talvez expliquem até demais…
Jean Wyllys se colocou neste bisonho debate de forma muito explícita:
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Veja também clicando aqui a sessão inteira e principalmente a fala do presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Humberto Cota Verona.
Por fim, com tanta hostilização, nada melhor que o humor:
]]>Bastou este exemplo da cabra como resposta à proibição do casamento gay para que começasse aparecer nos avatares do Facebook figuras de cabras. A confusão do autor entre zoofilia e homossexualidade acabou elegendo um símbolo da indignação ao artigo. O caprino se tornou para os leitores e militantes a forma de se manifestarem com bom humor ao artigo.
Foi criado o tumblr Cabras Pra se Casar e um protesto virtual foi marcado nas redes sociais até o dia 24 de novembro de 2012 para que e-mails sejam mandados para a redação da revista assim como comentários sobre o assunto na página da “Veja” no Facebook.
Até jornalistas que não costumam se posicionar em situações como estas têm deixado declarações irritadas ou bem humoradas contra o artigo em suas páginas pessoais na internet. Muitos blogs têm escrito contra o artigo assim como o deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ), que divulgou na segunda-feira, 12, seu texto “Veja Que Lixo” pelo Twitter. O site Jezebel também comentou os dez erros no artigo de Guzzo.
Se para o autor, os direitos gays parece ser um assunto secundário, para muitos internautas eles não são não.
Desde o dia 14 de junho que o deputado divulga o chamdo “vídeo de repúdio”, editando as falas dos palestrantes do Seminário “Sexualidade, Papéis de Gênero e Educação na Infância e na Adolescência”, que aconteceu no dia 15 de maio na Câmara Federal.
Em nota para o Blogay, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) diz: “Em sua nona edição, o seminário reuniu importantes nomes do campo do direito, da psicologia, da academia e da educação, para discutir, principalmente, o impacto negativo que o bullying tem na escola e no acesso ao direito á educação de qualidade”.
E completa: “Com o objetivo de ilicitamente alterar a verdade sobre o que foi discutido durante esse evento, o autor do referido vídeo de repúdio realizou uma vídeo-montagem com as falas das filmagens que se encontravam então disponíveis no site oficial da Câmara dos Deputados sobre o 9º Seminário LGBT. As imagens foram recortadas, as informações manipuladas, distorcidas e juntadas em uma colagem de má-fé que tem como único objetivo ofuscar as importantes e necessárias discussões que foram feitas durante o debate de profissionais sérios e dedicados”.
Desde a divulgação do vídeo de Bolsonaro nas redes sociais, religiosos fundamentalistas o tem usado para espalhar ainda mais a intolerância e o medo infundado na população menos informada.
Wyllys mais os palestrantes do seminário resolveram entrar com uma representação criminal contra Bolsonaro. Se aceita pelo Procurador Geral da República, caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) o julgamento do caso.
Veja abaixo o vídeo que está nas redes sociais em resposta ao de Jair Bolsonaro:
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]]>Foi no Cartório de Itaquera, na zona leste de São Paulo, que aconteceu o primeiro casamento civil igualitário – ou se preferir: gay – da cidade. Segundo o site do jornal “O Estado de São Paulo”, o casal agora Mário Perrone Grego, 46, e Gledson Perrone Grego, 32, já com os nomes de casados, vivem juntos desde 2002 e já tinha o regime de união estável.
Eles conseguiram a autorização para o casamento civil com o parecer da justiça com base no acórdão do Diário de Justiça de 6 de julho de 2012. Esta é mais uma possibilidade aberta para o casamento igualitário que, diferente da união estável, dá os mesmos direitos que os heterossexuais tem aos casais gays, os iguala. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) luta em uma campanha para que a união de pessoas do mesmo sexo seja uma lei federal e que não dependa dos humores de juízes. De qualquer forma, o casal abriu um precedente importante.
Conscientes e militantes do grupo Frente Paulista contra a Homofobia, eles se casaram no bairro para incentivar que os gays da região também se casem. A juíza Janete Berto Pereira foi quem realizou a cerimônia.
Atualização 19.08.2012: Muitos internautas reclamaram que não tinha a foto do casal, que não mostraram o rosto como sinal de medo ou qualquer coisa do tipo, pois aqui está a imagem.
]]>“Fiquei sabendo não pelo jornal, mas pelo Silas Malafaia [famoso opositor do movimento gay], comemorando os números. Ele não teve o pudor de desmerecer a Parada e chamá-la de grande mentira. Para quem serve esta pesquisa afinal?”, disse Luís Arruda, um dos coordenadores do grupo Mães Pela Igualdade para o Blogay.
A festa de Malafaia com os números da Parada fizeram com que uma avaliação científica [que não por isto não possa ser questionada] caísse no terreno das ideologias. É o que aponta o ex-DJ Marcos Morcef e hoje autointitulado agitador político: “Foi declarado um jogo entre o subestimado [Datafolha] versus o superestimado [Parada Gay]. Cabo de guerra fail [fracassado] e ambos fora da realidade. Falta sensibilidade para o real movimento social, mas é inegável que o Datafolha cumpriu, mesmo sem querer, um papel positivo para os ultramegaconservadores”.
A associação da Parada soltou uma nota na quarta-feira (13), e a Folha publicou não só a nota como também alguns esclarecimentos apontados pela organização do evento.
Mesmo assim, uma matéria publicada pela Folha sobre o lixo produzido na Parada trouxe outros questionamentos. “Folha diz que na Parada havia apenas 270 mil pessoas, por outro lado deixaram 117 toneladas de lixo na rua, que dizer, cada pessoa deixou 0,433 kg de lixo, ou seja, cada LGBT produz quase meio quilo de lixo, o que é um número quase impossível ou somos muito porcos mesmo”, protestou ironicamente Ivone Pita, moderadora do Grupo Todos contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia .
A matéria do lixo na Parada também trouxe indignação do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Mas por outro motivo. “Estou esperando as estatísticas da Folha sobre o próximo Carnaval: a quantidade de lixo produzido, de garrafas apreendidas… Começa-se com a Parada Gay, termina-se com o Carnaval… Só sobrarão as Marchas para Jesus, que são corretas e virtuosas, não é?”, escreveu em seu Twitter questionando a pauta.
No Senado, no auditório Petrônio Portela, acontece o Seminário Nacional sobre o PLC 122 – projeto que criminaliza a homofobia, convocado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP).
“As pessoas podem agir de acordo com sua crença, mas não incentivar a violência contra homossexuais”, diz Marta que cuida do projeto de grande importância no país, aquele que penaliza a violência homofóbica e que faz o Brasil ser o campeão de crimes contra homossexuais, travestis e transgêneros.
Já na Câmara acontece o Nono Seminário Nacional LGBT do Congresso Nacional organizado pelos deputados federais Jean Wyllys (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) sobre sexualidade, papéis de gênero e educação na infância e na adolescência, das 9 às 17h30, no Plenário 9 da Câmara dos Deputados.
Com a presença do escritor João W Nery, primeiro transexual masculino do país, assim como representantes do movimento Mães pela Igualdade, o seminário discutirá bullying e políticas nas escolas para aceitação da diversidade.
Só um detalhe de extrema importância. Poderia não ser na mesma hora nem no mesmo dia, isto que dá partidarizar o movimento gay.
]]>Jean Wyllys no site criado para a campanha diz: “A proibição do casamento aos homossexuais […] priva-nos a gays e lésbicas de uma longa lista de benefícios sociais e nos exclui de uma celebração que tem efeitos ordenadores em nossa cultura.”
E coloca uma questão importante: “Estamos falando de uma forma de discriminação do mesmo tipo que [já foi] a exclusão das mulheres ao direito ao voto, a proibição do casamento inter-racial, a segregação de brancos e negros, a perseguição contra os judeus. Da mesma maneira que hoje não há mais ‘voto feminino’, mas apenas voto, nem há mais ‘casamento inter-racial’, mas apenas casamento, chegará o dia em que não haja mais ‘casamento homossexual’, porque a distinção resulte tão irrelevante como resultam hoje as anteriores e o preconceito que explicava a oposição semântica tenha sido superado.”
Está aí a raiz da questão de igualdade perseguida pelos princípios dos Direitos Humanos. Realmente, cada vez mais fará menos sentido o termo casamento gay, por isso o nome casamento igualitário é mais do que apropriado, ele já carrega ideologicamente a ideia de igualdade para quem queira apenas casar, seja qual orientação sexual ou identidade de gênero.
Mas muitos podem se perguntar: o STF (Supremo Tribunal Federal) já não aprovou a união estável entre casais do mesmo sexo? Sim, mas para muitas relações homoafetivas se concretizarem, muitas vezes é preciso contratar advogados, entrar com processos na justiça para ter sua relação reconhecida pelo Estado.
“Com a PEC (projeto de emenda constitucional) proposta pelo deputado, tudo ficará mais fácil, principalmente para quem não tem dinheiro para contratar serviços de advocacia” como informou ao Blogay a assessoria do deputado.
Além do site e de um abaixo-assinado, o político teve uma sacada de mestre na era das celebridades. Jean Wyllys chamou famosos para participar da campanha, assinar a petição e participar de um vídeo dizendo porque é à favor do casamento igualitário. Com certeza é uma maneira inteligente de chamar a atenção e a simpatia para a questão
Entre as personalidades que assinaram o abaixo assinado estão: Caetano Veloso, Chico Buarque, Cauã Raymond e Sônia Braga, além de muitos famosos que participaram dos vídeos que você pode conferir abaixo.
[youtube S1JRSAyhbMI nolink]
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