Blogayhumor – Blogay http://blogay.blogfolha.uol.com.br A contribuição dos gays, lésbicas e travestis para o mundo Wed, 18 Nov 2015 02:07:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Canal voltado para LGBTs estreia com vídeo sobre o racionamento de água http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2014/04/15/canal-voltado-para-lgbts-estreia-com-video-sobre-o-racionamento-de-agua/ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2014/04/15/canal-voltado-para-lgbts-estreia-com-video-sobre-o-racionamento-de-agua/#comments Tue, 15 Apr 2014 21:30:50 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11328453.jpeg http://blogay.blogfolha.uol.com.br/?p=1662 Inusitado, muito bem humorado e cheio de sacadas, foi assim a estreia do novo canal gay na Internet, nesta terça-feira 15.  “Põe na Roda” foi criado pelo roteirista e colunista da Folha, Pedro Henrique Mendes Castilho, mais conhecido como Pedro HMC, 29.

O humor não está só no vídeo de estreia, que de forma inteligente mixa um assunto atual como o racionamento de água com algo muito particular do mundo gay – apesar de que deveria ser algo utilizado e exercido por todos – a chamada chuca. O bom humor está também nos detalhes, como por exemplo, o horário que os vídeos sobem: 11h24 (a última dezena é relacionada aos homossexuais por causa do jogo do bicho).

Em conversa com o Blogay, Pedro contou mais sobre o “Põe na Roda”.

Blogay – Como surgiu a ideia do ter um canal gay no Youtube?

Pedro HMC – Faz tempo que tenho vontade criar algo pra Internet pela liberdade criativa que ela permite. Algo próximo disso, só tive quando trabalhei na MTV Brasil escrevendo” Furo” e “Comédia MTV” até 2012. Desde então, a ideia permeia minha cabeça. Mas não queria fazer um canal com ideias que já tem de sobra (outro canal de esquetes de humor em geral, videolog, maquiagem, culinária..), então juntei duas coisas nas quais tenho conhecimento que é a causa gay (por ser) e humor (por trabalhar como roteirista de comédia, principalmente) e saiu o “Põe na Roda” rs. Até existem canais e espaços gays mas ainda é muito pouco, se comparado ao que tem fora do Brasil.

Qual a linha editorial do canal; tratará de que assuntos do universo LGBT? Terá Humor? Novelas? Debates? Notícias?

Humor será presente em todos os vídeos, não consigo fugir muito disso. Mas não serão somente esquetes, embora seja o que mais gosto de fazer. Podem esperar também por gameshows, vídeos informativos, entrevistas, depoimentos, debates e notícias. Pode ser o que for, na verdade, cada vídeo tem uma proposta diferente, o que une todos no canal são os fatores humor e (universo) gay.

O “Põe na Roda” pretende ter que periodicidade de atualizações? E como ele pretende se alimentar? Terá vídeos colaborativos? Tem uma produtora?

Toda terça-feira, às 11h24, tem um vídeo inédito. E, a princípio, toda sexta um vídeo de bastidores. Estou estudando outras opções pra sexta, mas por enquanto, até pela falta de tempo, é isso que consigo produzir e entregar. Não tenho uma produtora. Comecei e fiz tudo por conta (roteiros, gravações, edições…), contando com ajuda de amigos (nessas horas você vê quem são) que toparam participar, ajudar a produzir e até emprestar equipamento e estúdio.

Como o “Põe na Roda” pretende se pagar? Quantas pessoas trabalham para o canal?

Meu objetivo a princípio era criar um projeto em que eu me sentisse realizado e tivesse liberdade criativa. Claro que, se fizer sucesso, o dinheiro deve vir de alguma forma, seria ótimo! Mas nem tenho ideia de quanto, quando ou como por hora. Até agora investi todo meu tempo livre (que nem é muito, trabalho na Band e tenho uma coluna na Folha) dos últimos 2 meses escrevendo, gravando e editando (aprendi a editar e gravar na marra pra esse projeto rs). Então, gastei muito tempo, telefone, gasolina, uma câmera e um macbook rs… Nessas condições, sendo independente, não tem como ninguém trabalhar oficialmente pra mim, senão alguns amigos (Nelson, Maíra, Bruno, Gui, Rapha <3) que me ajudaram muito.

Quem vocês pretendem atingir com o canal? O canal tem um lema, um propósito?

O público LGBT que se vê pouco representado na mídia. Você tem programas e canais voltados para donas de casa, pra crianças, para o público masculino que quarta pode escolher entre desfile de lingerie e futebol… Mas vê quase nada para o público gay. Mesmo na Internet são poucas opções ainda no Brasil. Também gostaria de atingir o público heterossexual que pode se divertir e se informar assistindo. O vídeo de estreia sobre a água é bastante gay (nem sei se heterossexuais sabem o que é chuca [Lavagem intestinal, geralmente feita com a mangueira do chuveirinho, instrumento utilizado para a limpeza do reto; exemplo: use a chuca pra não passar cheque] , mas por exemplo, posso dizer que em um dos vídeos que estão sendo produzidos, vários heterossexuais são os protagonistas.

Veja o vídeo de estreia:

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Beijo gay do ‘Porta dos Fundos’ gera polêmica http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2013/05/12/beijo-gay-do-porta-dos-fundos-gera-polemica/ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2013/05/12/beijo-gay-do-porta-dos-fundos-gera-polemica/#comments Mon, 13 May 2013 02:30:54 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11328453.jpeg http://blogay.blogfolha.uol.com.br/?p=1257 O vídeo publicado no Youtube, na segunda-feira, 6,  pelo grupo “Porta dos Fundos” teve até este momento quase 1,8 milhão de acessos e mais de 17 mil comentários. O número de “views” esta dentro da média que o grupo faz por cada vídeo lançado, mas o número de comentários é muito superior. A razão: tem um beijo entre dois homens. E as postagens se tornaram um palco de embate entre  os defensores e os detratores da cena.

Dois comentaristas de futebol discutem a relação enquanto narra-se um jogo. Indiretas são dadas e o final a explosão sexual vem à tona.

[youtube ZtV7vNqU8GU nolink]

O beijo incomodou alguns moralistas e criou-se um debate. Em entrevista para o jornal “O Globo”,  um dos criadores do grupo e protagonista disse: “O final é um beijo porque é mais engraçado assim. Se um abraço fosse mais divertido, teríamos optado pelo abraço. A intenção não era fazer barulho, mas fazer uma boa piada. Mas fiquei feliz de ver que o vídeo gerou uma discussão em torno do tema. Eu, particularmente, defendendo a causa gay”.

Seu parceiro no vídeo e no grupo, Gregório Duvivier, disse claramente: “Nós todos [do Porta dos Fundos] abraçamos a causa gay, então foi bacana ver o vídeo sendo compartilhado nas redes por quem apoia o movimento”.

Mas além da postura pró direitos LGTB, Duvivier foi mais fundo em relação aos que se incomodaram com o vídeo: “A gente não liga para o público conservador. É importante empurrar as barreiras para quebrar os preconceitos. Se não fizermos isso, vamos cair no erro da TV aberta, que se preocupa demais com o que o tal ‘grande público’ quer ver. Não queremos ser escravos do público”. Com certeza, um ato de coragem.

Desde que surgiu, Porta dos Fundos tem se mostrado um diferencial aos chamados humoristas playboys – nome criado pelas jornalistas Nina Lemos e Cynara Menezes – para uma turma de jovens cômicos que fazem stand up e adoram apavorar as minorias com piadas cruéis e se borram de medo de fazer humor com a mesma mordacidade com os poderosos. O grupo Porta dos Fundos é mais sagaz, mais crítico e com posições políticas claras e não por isto menos humorados.

Além do mais, eles entendem a missão do fazer cultural e artístico: quebrar barreiras, mostrar o que não parece visível, afrontar o establishment. Enfim, o Porta dos Fundos entende a raiz  do humor. Eles têm aquilo que falta em quase todos humoristas playboys: coragem.

No belíssimo livro de Flávio Di Giorgi, “Sentimentos Humanos: Origens e Sentidos”, o professor explica o que coragem significa. “Indica disposição para fazer aquilo que se julga devido, em dada situação, por impulso do coração. Presta-se à realização de grandes ideais, benefícios para as pessoas de determinados grupos de amigos ou afeiçoados, tendendo a se estender, no limite extremo, a toda a humanidade”. O Porta dos Fundos são nossos amigos corajosos!

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Divulgado vídeo ‘Feliciano Não Me Representa’ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2013/03/21/divulgado-video-feliciano-nao-me-representa/ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2013/03/21/divulgado-video-feliciano-nao-me-representa/#comments Fri, 22 Mar 2013 02:55:26 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11328453.jpeg http://blogay.blogfolha.uol.com.br/?p=1173 Desde que Marco Feliciano (PSC-SP) assumiu a presidência da CDHM (Comissão dos Direitos Humanos e Minorias) da Câmara Federal, uma série de protestos contra a nomeação do deputado federal para o cargo tem invadido as ruas e as redes sociais.  Um dos gritos do movimento, “Feliciano Não Me Representa”, ganhou forças nas passeatas assim como no Facebook e no Twitter. E esta semana, um vídeo com cidadãos mostrando cartazes com a frase foi divulgado na web.

Campanha nas redes sociais “Feliciano Não Me Representa” (Reprodução/Facebook)

A ideia divulgada em uma página do Facebook era bem simples e no texto dizia: “Inspirados no projeto #eusougay, criamos uma campanha virtual que tem como objetivo fazer com que nossas vozes sejam ouvidas. E sua participação é fundamental. Basta enviar uma foto (sozinh@ ou em grupo) segurando um cartaz onde deve estar escrito ‘Sou (preencher com uma característica sua) e Feliciano não me representa’.Vamos unir nossas vozes (e fotos) e fazer com que saibam de nossa insatisfação. Vamos fazer com que saibam de nossa indignação. Vamos fazer com que saibam de nosso poder!”

[youtube ODlutUUkFJg nolink]

Campanha nas redes sociais “Feliciano Não Me Representa” (Reprodução/Facebook)

Ao contrário do vídeo que Marco Feliciano divulgou em sua conta no Twitter no qual se vitimiza chorando e dizendo que renunciará e fez com que o seu partido PSC se irritasse com o deputado e pedisse explicações, o vídeo – assim como a campanha-  tem bom humor.

Campanha nas redes sociais “Feliciano Não Me Representa” (Reprodução/Facebook)
Campanha nas redes sociais “Feliciano Não Me Representa” (Reprodução/Facebook)
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O comediante, a cartunista e os assassinatos http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2013/01/11/o-comediante-a-cartunista-e-os-assassinatos/ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2013/01/11/o-comediante-a-cartunista-e-os-assassinatos/#comments Sat, 12 Jan 2013 00:00:25 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11328453.jpeg http://blogay.blogfolha.uol.com.br/?p=1007 O ano não começou nada bem para os gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. Houve um aumento de quase 27% de crimes de ódio contra os LGBTs no ano de 2012 em comparação com o ano anterior.  Foram 338 assassinatos segundo relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB) que se baseia em informações retiradas de notícias da imprensa.

A notícia causou celeuma entre os intolerantes de toda ordem. Como só 338, heterossexuais morrem muito mais, ruminaram pelas redes sociais. Para além da burrice de que não importa se morrem um ou mil, o assassinato é um ato abjeto seja com quem for, tem um grande detalhe: não se morre por ser ou aparentar ser hétero.

Laerte sempre brilhante desenhou a situação com precisão

Tira de Laerte Coutinho

Mas contra a intolerância não há racionalidade ou argumentos que consigam derrubar a sua (i)lógica.

E o ódio continuou a argumentar de má fé, até que o comediante Danilo Gentili resolveu se colocar como arauto do suposto politicamente incorreto e em seu Twitter escreveu 140 caracteres de algo que ele gostaria de acreditar ser engraçado.

(Reprodução/Twitter)

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) acabou “batendo boca” com ele e no final divulgou um texto sobre todo o episódio que vale leitura.

Gentili é de uma turma recente de comediantes que se pretende libertária ao afrontar o politicamente correto. A ideologia, que surge com a esquerda norte-americana e os chamados “New Studies”, colocou em um primeiro momento, através de novos termos como, por exemplo, afrodescendente, tirar certas conotações preconceituosas contra as minorias, isto é, fazer correções pelas opressões que grupos minoritários sofreram.

Numa certa inversão de valores feita pela má fé dos intolerantes e também por um excesso de zelo (e autoritarismo?) dos grupos que colocaram os termos politicamente corretos na mídia e na língua do mundo, eles logo ganharam uma certa antipatia pública. Ficou legalzinho ser politicamente incorreto. Estava ali, naquelas palavras que pretendiam não ofender outras pessoas, uma afronta à “liberdade de expressão”, seja lá o que isto quer dizer.

Criou-se então uma falsa dicotomia, de um lado a liberdade de expressão e de outro o politicamente correto. Mas o que é curioso é que esta tal “liberdade de expressão” é apenas e simplesmente o direito de detonar as minorias. Os poderosos, as grandes corporações (muitas vezes patrocinadores destes comediantes), o status quo vigente nunca é questionado, e se raramente o é, é bem superficialmente como perfumaria. Isto é, a anarquia e a liberdade não passam de algo fake, marketing.

Um exemplo claro disto é Rafinha Bastos, da mesma trupe de Gentili. Tudo ia bem ao reverenciar estupro de mulher feia, mas no momento que o desavisado mexeu com a cantora Wanessa, casada e ligada a pessoas poderosas, recebeu o recado explícito até onde ia sua tal “liberdade”, sendo demitido de um programa e hoje meio fadado ao ostracismo. Gentili sabe bem – até através do exemplo de Bastos – da fina linha estreita da tal liberdade e da suposta posição libertária que tenta vender aos seus súditos.

No fundo, seu humor libertário é o mais aprisionado de todos e ligado ao pior do conservadorismo do país.

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Enquanto Gentili ri dos mortos, eu choro pelos vivos:

[youtube mxKcdECwYnw nolink]

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O que significou o beijo lésbico na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/07/28/o-que-significou-o-beijo-lesbico-na-abertura-dos-jogos-olimpicos-de-londres/ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/07/28/o-que-significou-o-beijo-lesbico-na-abertura-dos-jogos-olimpicos-de-londres/#comments Sat, 28 Jul 2012 19:00:29 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11328453.jpeg http://blogay.blogfolha.uol.com.br/?p=632
Cena do beijo lésbico na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres (Reprodução)

Foram poucos segundos, um átimo, mas o suficiente para causar comoção nas redes sociais do Brasil. Um beijo na boca entre duas mulheres, projetado no meio de outras clássicas cenas de amor, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, nesta sexta-feira , 27, mostrou o que muita gente quer continuar proibindo os outros de verem: a homossexualidade existe como manifestação de amor.

Percebe-se que a tal polêmica sobre o beijo gay na TV brasileira não tem nada de inócua. Mesmo estando, talvez, muito no terreno das ideologias do que no campo estético, é um claro sinal da mudança das mentalidades.

Mas voltando ao beijo olímpico, o que nos interessa que os ingleses com sua anarquia e ironia, acabaram promovendo uma imagem positiva dos gays que acabou sendo transmitida para muitos países que ainda consideram a homossexualidade um crime ou ainda para o nosso querido Brasil, com um alto índice de agressões homofóbicas e um total descaso com esta situação.

No caso “brasilis”, o mais interessante é que foi a Record, a emissora dos bispos como é conhecida, ligada a um segmento de religiosos intolerantes em relação à homossexualidade que teve que transmitir  ao vivo a anarquia inglesa.

Aliás, foi uma abertura sincronizada com a ideia de civilização, que os britânicos  tanto prezam. O casal de um dos blocos mais pop da cerimônia olímpica era negro – aliás no mesmo que surgiu o beijo gay -, cadeirantes dançavam no meio dos dançarinos e até as junkies protagonistas do seriado Absolutely Fabulous, as  atrizes Jennifer Saunders e Joanna Lumley apareceram. Elas protagonizaram mais um exemplo do chamado humor inglês ao acender um cigarro com a tocha olímpica.

Enfim, foi o exemplo que uma sociedade realmente democrática é inclusiva,  a civilização é sinal de respeito às diversidades de sua população.

Dilma Rousseff na plateia do Estádio Olímpico de Stratford deve ter visto tudo isto. Ela, que tem vetado  sistematicamente políticas de afirmação para os gays, colocado questões importantes para o debate das mulheres como o aborto de lado ou pouco feito para os movimentos sociais, veja o caso de sua omissão criminosa em Pinheirinho, deve entender que um país desenvolvido não é só eliminar a miséria econômica, mas principalmente a educacional e espitirual.

A presidente declarou que fará uma abertura melhor que a de Londres, então é bom ela correr, não só para as obras de infraestruturas e construções, isto é de menos. Os ingleses fizeram uma festa incrível e mostraram o que é civilização, humanismo e tolerância em sua abertura e isto não se paga com os PACs da vida ou com uma macumba para turistas com escola de samba e um punhado de mulatas.

É bom Dilma, que para uma abertura ser melhor que a de Londres, isto é, mais humana, é preciso que se faça um avanço real aos direitos das minorias e para uma verdadeira ideia de civilização afirmativa diversa que ainda estamos longe de sermos.

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Mais outros 15 tipos de preconceituoso http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/04/17/mais-outros-15-tipos-de-preconceituoso/ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/04/17/mais-outros-15-tipos-de-preconceituoso/#comments Wed, 18 Apr 2012 02:15:37 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11328453.jpeg http://blogay.blogfolha.uol.com.br/?p=263 Dando continuidade à série, escolha seu tipo de preconceito:

1) O preconceituoso moderno

“Se eles querem ficar de mãos dadas, que encontrem um motel, tem tantos por aí…”

2) O preconceituoso pró-liberdade de expressão

“Eu tenho todo o direito de dizer que essa gente não presta.”

3) O preconceituoso com fé

“Eu acho que se eles tiverem força de vontade e fé, conseguem se converter para o caminho do bem.”

4) O preconceituoso bíblico

“Isso já é Sodoma e Gomorra!”

5) O preconceituoso bíblico 2

“Deus criou Adão e Eva. Não sou EU que estou dizendo que os gays estão errados, são ELES que querem ir contra a lei divina.”

6) O preconceituoso metódico

Deus criou o homem e a mulher, cada qual com sua função. Não podemos inverter a ordem das coisas.

7) O preconceituoso religioso

“Eu respeito os gays porque Deus nos deu o livre arbítrio. Eles podem fazer o que quiserem, depois vão prestar contas no dia do juízo final.”

8 ) O preconceituoso apocalíptico

“Eles não podem ter filhos. São uma ameaça à sobrevivência da raça humana.”

9) O preconceituoso higiênico

“Imagina só que horror, fazer sexo anal!”

10) O preconceituoso criativo

“Já imaginou uma criança sendo criada por pais gays? Que tipo de exemplo ela vai ter, vendo os pais fazerem orgias em casa, vendo os pais dormirem a cada dia com uma pessoa diferente?”

11) O preconceituoso que viveu nos bons tempos

“No meu tempo não tinha nada disso.”

12) O preconceituoso convicto

“Eles escolheram ser gays. Não tenho dúvidas disso.”

13) O preconceituoso que escolheu ser preconceituoso

“Eles é que escolheram ser gays. Ninguém nasce já desse jeito.”

14) O preconceituoso imaginativo

“Era só o que faltava ver dois homens de bigode se beijando.”

15) O preconceituoso que descobriu uma conspiração

“Eles representam um grande perigo à sociedade pois querem acabar com as nossas famílias, com o apoio da mídia e das grandes organizações.”

Senador Magno Malta (PR-ES) (Moreira Mariz / Agência Senado)
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Mais 15 tipos de preconceituoso http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/04/07/mais-15-tipos-de-preconceituoso/ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/04/07/mais-15-tipos-de-preconceituoso/#comments Sat, 07 Apr 2012 13:00:00 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11328453.jpeg http://blogay.blogfolha.uol.com.br/?p=216 Aqui, a continuação da série sobre tipos de preconceituosos que começou aqui. Escolha seu tipo preferido de preconceito ou que te ronda por perto:

1) O preconceituoso birrento

“Eu até aceito, mas não sou obrigado a achar normal. Não sou obrigado mesmo!”

2) O preconceituoso que dá o maior apoio

“Se a pessoa é feliz, a gente tem mais é que apoiar. Afinal, todo mundo tem defeitos.”

3) O preconceituoso não-me-toque

“Eles que façam o que quiserem, desde que fiquem no canto deles.”

4) O preconceituoso matemático

“Homem + mulher = família.”

5) O preconceituoso educador

“Se filho meu fosse gay, eu dava umas boas palmadas pra corrigir.”

6) O preconceituoso psicólogo

“Eu tenho pena dos gays. São pessoas mal resolvidas, que vieram de famílias desestruturadas ou foram violentadas na infância.”

7) O preconceituoso pró-saúde

“Eles deveriam fazer tratamento psicológico. Hoje tem tratamento pra tanta coisa, imagina se não podem curar isso também!”

8 ) O preconceituoso cientista

“Vários estudos científicos comprovam que eles são uns pervertidos.”

9) O preconceituoso noveleiro

“Agora até nas novelas estão fazendo campanha pra convencer as pessoas de que ser gay é normal.”

10) O preconceituoso que respeita o telespectador

“As pessoas não estão preparadas para ver um beijo gay na TV. Além do mais, isso não está contemplado em nossos princípios de qualidade televisiva.”

11) O preconceituoso envergonhado

“Eu até aceito, mas não quero saber de homem se beijando na minha frente.”

12) O preconceituoso que só se defendeu

“Só agredi porque eles estavam me provocando.”

13) O preconceituoso visionário

“O que vai ser do nosso futuro? Eles vão fazer uma lei pra obrigar as pessoas a serem gays?”

14) O preconceituoso dramático

“Esses gays querem mandar Deus embora do Brasil!”

15) O preconceituoso que falou com Deus

“Deus odeia os gays!”

Pastor Silas Malafaia (Divulgação)
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15 tipos de preconceituoso http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/04/01/15-tipos-de-preconceituoso/ http://blogay.blogfolha.uol.com.br/2012/04/01/15-tipos-de-preconceituoso/#comments Sun, 01 Apr 2012 23:30:14 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11328453.jpeg http://blogay.blogfolha.uol.com.br/?p=200 Aqui está o começo da série de tipos de preconceituosos que rolou nas redes sociais faz algum tempo. É de autoria desconhecida até onde consegui constatar, mas feita para gente nada anônima, aliás, muitas são conhecidas nossas, às vezes estão ao nosso lado, às vezes em nós mesmos.

1) O preconceituoso perplexo

“Ele é gay? Nossa, mas parece tão normal…”

2) O preconceituoso justo

“Ele é gay, mas é uma ótima pessoa.”

3) O preconceituoso bonzinho

“Tenho vários amigos gays, adoro todos. Eles são tão divertidos! Só não acho que eles devam ter os mesmos direitos que os casais normais. Aí já é exagero”.

4) O preconceituoso sem preconceito

“Eu não tenho nenhum preconceito. O problema são as OUTRAS pessoas. O quê ELAS vão pensar se eu tiver um amigo gay?”

5) O preconceituoso confiante

“Jamais vou ter um filho gay, sei muito bem como criar uma criança.”

6) O preconceituoso covarde

“Eu juro que não tenho nada contra. Mas que essa gente não é normal, não é.”

7) O preconceituoso assumido

“Não gosto de gays mesmo, e daí?”

8 ) O preconceituoso com senso crítico

“Eu não concordo com o estilo de vida dos gays, mas acho totalmente errado ficar discriminando.”

9) O preonceituoso pacífico

“Não aprovo o comportamento dos gays, mas sou contra qualquer tipo de violência.”

10) O preconceituoso confuso

“Eu não sei onde a gente vai parar com essa corrupção, com a violência, com todas essas guerras. E agora, mais essa, homem querendo casar com homem!”

11) O preconceituoso indignado

“Agora pode tudo, pode matar, pode estuprar, pode usar drogas, pode ser gay, e todo mundo tem que achar normal.”

12) O preconceituoso distraído

“Não convivo com gays. Aliás, nunca conheci um gay pessoalmente.”

13) O preconceituoso compreensivo

“Eu respeito, com certeza. Hoje em dia tem tanta coisa pior que isso!”

14) O preconceituoso realista

“Eu acho que tem que ter beijo gay na novela. A novela tem que mostrar a realidade, mesmo que ela seja ruim.”

15) O preconceituoso moralista

“Não podemos aceitar esses gays como algo normal. Temos que resguardar a moral e os bons costumes.”

Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) (Divulgação)
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